terça-feira, 31 de maio de 2011

Cine e Debate Amigos do Dito

Amigos do Dito e Coletivo Pó de Mico 
convidam a todos para a exibição e debate do filme "Sicko" do grandioso Michael Moore!!
Mais informações no cartaz abaixo.
Convidem seus amigos =)
Abraços!!


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cine&Debate

Cine&Debate na Livraria Catedral (Limeira/SP)
com o filme "Persépolis"
Sexta-feira dia 20 de Maio de 2011 às 19:00 hrs.
Endereço: Rua Senador Vergueiro, 993 - Centro - próximo ao "Oba Hortifruti"
Valor: R$ 2,00

O Cine&Debate tem por objetivo debater assuntos relacionados aos filmes exibidos. 
Rola quinzenalmente, de sexta feira, sempre na Livraria Catedral.

Sinopse do filme: 
O filme conta a história de Marjane "Marji" Satrapi, uma iraniana que acompanha e narra as grandes mudanças sofridas por seu país a partir da Revolução Islâmica. Através de sua narrativa pessoal desde a infância, acompanhamos a história, os costumes, as relações familiares e sociais no Irã entre o final dos anos 70 até os anos 90. Marji também conta a história antiga do Irã através do relato de seus familiares, como do pai, da mãe, da avó e do tio. Além da história de seu país, Marji nos conta a história que muitas crianças e jovens viveram nos anos 80 e 90, com toda a busca por liberdade e os gostos culturais desta época.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

MANIFESTO EM DEFESA DA FLASKÔ SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES


Os trabalhadores da Flaskô estão em Campanha pela Declaração de Interesse Social para desapropriação da fábrica, Vila Operária e centro cultural "Fábrica de Esportes e Cultura", dirigida a prefeitura de Sumaré.

Foi lançado um Manifesto pela declaração encabeçado por nomes da esquerda militante, parlamentar, acadêmica, artística, nacional e internacional.

Segue abaixo o Manifesto:





MANIFESTO EM DEFESA DA FLASKÔ SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES
Pela imediata declaração de interesse social da Flaskô, da Vila Operária
e da Fábrica de Cultura e Esportes.
Em 12 de junho completam-se oito anos de ocupação e controle operário na fábrica Flaskô. Diante da crise capitalista e a decisão dos patrões de fechar a fábrica os operários e as operárias levantaram a cabeça e organizaram-se para manter a fábrica funcionando na luta em defesa dos empregos. Ocupando a fábrica e tomando seu controle.
Sem o patrão e a partir do controle operário, da democracia operária, foi reduzida a jornada de trabalho para 30 horas semanais, sem redução nos salários.
Sem o patrão, os operários e as operárias em conjunto com famílias da região organizaram a ocupação do terreno da Fábrica e constroem hoje a Vila Operária e Popular com moradia para mais de 560 famílias.
Sem o patrão, os operários e as operárias reativaram um galpão abandonado e iniciaram o projeto “Fábrica de Cultura e Esporte”, com teatro, cinema, judô, futebol, balé e dança. Além de cursos e atividades de formação
Desde o início os operários defenderam a estatização da fábrica sob controle dos trabalhadores diante das dívidas dos patrões com o estado.
Desde o inicio os operários e operárias se somaram a luta do conjunto da classe trabalhadora. Defendendo a reforma agrária junto com os trabalhadores do campo, defendendo a luta pelas moradias com os operários na cidade, defendendo os direitos e a luta contra os patrões em dezenas e dezenas de fábricas. Defendendo os serviços públicos como saúde e educação junto ao povo e aos trabalhadores do setor publico.
Lutaram desde o inicio pela reestatização das ferrovias junto aos ferroviários, pela reestatização da Vale do Rio Doce e da Embraer, por uma Petrobrás 100% estatal.
Os operários e operarias da Flaskô organizaram, junto ao Movimento das Fábricas Ocupadas em conjunto com os operários da Cipla e Interfibra 8 caravanas a Brasília para exigir a estatização da fábrica.
Os operários e as operárias organizaram conferências, seminários, encontros nacionais e internacionais, além de manifestações por todo o Brasil sempre discutindo com sua classe os caminhos da luta.
Hoje, desenvolvem campanha para que a Prefeitura de Sumaré-SP declare a Fábrica e toda a sua área de Interesse Social, dando um passo no caminho da desapropriação das propriedades do patrão para a sua definitiva estatização sob o controle dos trabalhadores.
Por isso convocamos todas as organizações operárias, estudantis, sindicatos, partidos e organizações políticas, personalidades a ajudarem os trabalhadores da Flaskô a irem até a vitória subscrevendo este manifesto e multiplicando iniciativas de apoio a Declaração de Interesse Social da Flaskô permitindo com isso a regularização de 560 moradias na Vila Operária, permitindo a transformação da Fábrica de Cultura e Esportes num verdadeiro centro cultural e esportivo público, e mais do que tudo isso, estatizando a fábrica, tornando-a pública, sob o controle dos operários que resistem há oito anos com seu suor e luta.

Sumaré, 25 de abril de 2011.


Para assinar o Manifesto é só entrar no site:

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cine&Debate

Cine&Debate

Cine&Debate na Livraria Catedral (Limeira/SP)
com o filme "Ensaio sobre a Cegueira"
Sexta-feira dia 06 de Maio de 2011 às 19:00 hrs.
Endereço: Rua Senador Vergueiro, 993 - Centro - próximo ao "Oba Hortifruti"
Valor: R$ 2,00

O Cine&Debate tem por objetivo debater assuntos relacionados aos filmes exibidos. 
Rola quinzenalmente, de sexta feira, sempre na Livraria Catedral.

Sinopse do filme: 
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. Tal "cegueira branca" - assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa - manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença. O foco do filme, no entanto, não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que, perde tudo aquilo que considera civilizado. Ao mesmo tempo em que vemos o colapso da civilização, um grupo de internos tenta reencontrar a humanidade perdida. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas, também, dos seus mundos emocionais e da dignidade que tentam manter. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.